top of page

9 palestras que me ensinaram muito sobre a vida

  • 2 de fev. de 2023
  • 8 min de leitura

Atualizado: 25 de abr. de 2023



Quando eu morava em São Paulo, trabalhei em uma agência que ficava uma hora de casa, indo de ônibus. Então, uma das coisas que eu mais gostava de fazer para aproveitar esse tempo do trajeto, era ler ou assistir palestras do TED. E ao longo desse tempo, fui me apegando em algumas e separando partes que me tocavam.

Hoje, decidi compartilhar essa lista com você porque, acho que isso precisa chegar até o seu coração.

Abaixo deixarei nome, link e os trechos que mais me tocaram das mesmas.

Espero que goste e se gostar, e sentir de compartilhar, compartilhe <3.


1. Toda criança precisa de um campeão - Rita Pierson

  • Stephen Covey disse que você precisa apostar em poucas coisas simples, como buscar entender primeiro ao contrário de querer ser entendido, coisas simples como pedir desculpas. Já pensaram nisso? Peça desculpas a uma criança e ela fica em choque.

  • "Você sabe, Sra. Walker, você fez diferença na minha vida. Você fez as coisas funcionarem para mim. Você fez eu me sentir como alguém importante, quando eu sabia, no fundo, que eu não era. E eu quero apenas que você veja o que eu me tornei".

Comentário: Esse trecho pegou no meu coração, porque tive poucos professores no colegial que eu diria isso e eu jamais esquecerei deles e do quando eles acrescentaram a minha vida. Inclusive, quando tive a oportunidade, retornei à minha antiga escola e disse isso a eles.

  • Ensinar e aprender deveria trazer alegria. Que poder teria o nosso mundo se tivéssemos crianças sem medo de assumir riscos, sem medo de pensar, e que tivessem um campeão? Toda criança merece um campeão, um adulto que nunca irá desistir deles, que entende o poder da conexão e insiste para que elas se tornem o melhor que elas podem ser.


2. O segredo do desejo em um relacionamento duradouro - Esther Perel

  • Podemos querer o que já temos?

  • Quando você ama qual é o sentimento? E quando você deseja qual é a diferença? No amor, nós queremos TER, queremos conhecer o amado. Queremos minimizar a distância. Queremos proximidade. Queremos neutralizar as tensões. Mas no desejo temos a tendência de não querer voltar aos lugares que já estivemos. Conclusões precipitadas não mantêm o nosso interesse. No desejo queremos um outro alguém que possamos visitar, que possamos passar um tempo, que possamos apenas saber o que está acontecendo do outro lado. No desejo queremos uma ponte para atravessar. O desejo precisa de espaço.

  • Em suma, quando eu olho para o meu parceiro radiante e confiante, é o maior estimulo de todos.

  • Deseja-la é uma coisa. Precisar dela é desestimulante.

  • Quando você é vigilante, preocupado, angustiado e inseguro, você não consegue levantar sua cabeça e se soltar, ser brincalhão, seguro e criativo.

  • Se você está morto por dentro, a outra pessoa pode fazer as melhores surpresas a você, que não vai causar efeito algum.

  • O desejo vem da habilidade de estar conectado comigo na presença do outro.


3. Antes de morrer eu quero… - Candy Chang

  • Duas das coisas mais valiosas que temos são o tempo e nossas relações com as pessoas. Nessa era de crescentes distrações, é fundamental encontrar meios de manter o foco e lembrar que a vida é breve e frágil.Somos sempre desencorajados a falar, ou mesmo a pensar, sobre a morte, mas compreendi que a preparação para a morte é uma das coisas que mais podem nos fortalecer. Traz clareza à nossa vida. Esses espaços podem retratar melhor o que nos importa como indivíduos e comunidade, e ao compartilharmos nossas esperanças, medos e histórias, as pessoas à nossa volta podem não só nos ajudar a melhorar lugares, podem nos ajudar a melhorar nossas vidas.


4. Como consertar um coração partido - Guy Winch

  • Uma desilusão amorosa cria uma dor emocional tão dramática, que nossa mente nos diz que a causa deve ser igualmente dramática.

  • Se o seu coração está partido, você não pode ignorar isso. Você deve reconhecer isso, com a mesma convicção do seu desejo: cada mensagem que você manda, cada lembrança que você trás, está comprometendo sua recuperação.

  • Superar uma desilusão amorosa não é uma jornada. É uma luta, e a razão é a sua arma mais potente.

  • Você precisa estar disposto a se desapegar e aceitar que acabou.

  • A esperança pode ser muito destrutiva quando o coração está partido.

  • A desilusão é mestre em manipulação.

  • Para consertar o seu coração, você precisa identificar os vazios em sua vida e preenche-los. Restabeleça quem você é e dê significado à sua vida.


5. Por que é tão difícil tomar decisões saudáveis? - David Asch

  • Quase tudo que contamos aos médicos e tudo o que dizemos aos pacientes está baseado na ideia de que nos comportamos racionalmente: se você me der uma informação, eu a processarei em minha mente, e meu comportamento mudará como resultado disso.

  • Acredito que a mente é um caminho de alta resistência. Mudar a mentalidade de alguém através da informação já é difícil. Mudar seu comportamento através da informação... é ainda mais complexo. A única maneira de alcançarmos melhoras consideráveis na saúde e nos cuidados em saúde é melhorando consideravelmente o comportamento em saúde e nos cuidados em saúde.

  • Se você tocar meu tendão patelar com um martelo de reflexo, minha perna se projetará para frente, e fará isso ainda mais rápido e mais previsivelmente do que se eu decidisse isso por conta própria. Isso é um reflexo. Temos que procurar pelos reflexos comportamentais equivalentes e fazer com que os cuidados em saúde peguem o mesmo bonde.

  • As abordagens mais convencionais para a motivação humana estão baseadas na ideia de educação. Presumimos que, se alguém não se comporta como deveria, é porque não foi ensinado a fazê-lo. "Se as pessoas soubessem o quão perigoso é fumar, elas não o fariam". Ou pensamos no lado financeiro. A suposição aqui é de que todos estamos constantemente calculando os custos e benefícios de cada uma de nossas ações, e otimizando-as para tomar a decisão perfeitamente correta e racional. Se fosse assim, só precisaríamos encontrar o sistema de pagamento perfeito para os médicos ou o plano de saúde mais acessível para os pacientes, e tudo bem.

  • Uma abordagem mais apropriada vem da economia comportamental. A economia comportamental reconhece que somos irracionais. Nossas decisões são baseadas em emoções, ou são sensíveis a julgamentos ou a contextos sociais. Nem sempre fazemos aquilo que será melhor para nós a longo prazo.

  • E nós também damos extrema atenção ao arrependimento. Todos nós odiamos o sentimento de perder algo.


6. Os hábitos surpreendentes dos pensadores originais - Adam Grant

  • A chave para ser original é muito simples: evite pular do passo três para o passo quatro. Em vez de dizer: "Eu sou um lixo", diga: "Os primeiros rascunhos são sempre um lixo, eu só não cheguei lá ainda".

  • Não, é sobre o tipo de pessoa que tem iniciativa para questionar o padrão e procurar por uma opção melhor. E, se você fizer isso bem, vai se abrir para o oposto do "déjà vu". Existe um nome para isso. Chama-se "vuja de". (Risos) "Vuja de" é quando você olha para algo que já viu várias vezes e, de repente, vê com um novo olhar.

  • E a questão do medo? Os originais também sentem medo. Eles têm medo de fracassar, mas o que os diferencia dos demais é que eles têm mais medo ainda de não tentar. Eles sabem que podem fracassar por abrir um negócio que pode falir ou por não conseguir abrir um negócio. Eles sabem que, no fim, os maiores arrependimentos não são pelo que fizemos, mas pelo que deixamos de fazer.

  • Vocês não serão julgados pelas ideias ruins. Muitas pessoas acham que sim. Se perguntarmos a pessoas de diversas áreas qual foi sua melhor ideia, sua sugestão mais importante, 85% delas ficam em silêncio em vez de falar. Elas têm medo de passar vergonha, de parecerem estúpidas. Mas adivinhem: os originais têm muitas ideias ruins, toneladas delas, na verdade

  • Quanto mais você produz, mais variedade você tem e melhores são suas chances de fazer algo realmente original.

  • Então, se juntarmos tudo isso, vamos ver que os originais não são tão diferentes dos demais. Eles têm medos e dúvidas. Eles procrastinam. Eles têm ideias ruins. E, às vezes, não é apesar dessas qualidades, mas por causa delas que eles têm sucesso. Então, se virem essas coisas, não cometam o mesmo erro que eu, não as ignorem. E, quando for sua vez, não se desmotivem. Saibam que começar logo mas demorar para terminar pode impulsionar sua criatividade; que podem se motivar duvidando de suas ideias e aceitando o medo de não tentar; e que precisam ter várias ideias ruins para chegarem a poucas ideias boas. Ser original não é fácil, mas não tenho dúvidas quanto a isto: é o melhor jeito de melhorar o mundo ao nosso redor.


7. O dom e o poder da coragem emocional - Susan David

  • A forma como encaramos o nosso mundo interior condiciona tudo. Todos os aspectos da nossa forma de viver, amar, de criar nossos filhos e nos conduzir.

  • A beleza da vida é inseparável da sua fragilidade. Temos saúde até o diagnóstico dizer que não temos mais. Somos jovens até deixar de sermos.

  • A única certeza é a incerteza.

  • Emoções difíceis fazem parte do nosso contrato com a vida.

  • O desconforto é um preço que se paga por uma vida com sentido.

  • Nós controlamos nossas emoções, elas não nos controlam.

  • A coragem é o medo em movimento.


8. O poder de acreditar que se pode melhorar - Carol Dweck

  • À esquerda, vemos os estudantes com mentalidade fixa. Quase não há qualquer atividade. Eles fogem do erro. Não se envolvem com ele. Mas à direita, temos os estudantes com a mentalidade do crescimento, a ideia de que habilidades podem ser desenvolvidas. Eles se envolvem profundamente. Seu cérebro vibra com o ainda. Eles se envolvem profundamente. Processam o erro. Aprendem com ele e corrigem-no.

  • Como estamos criando nossas crianças? Estamos criando-as para o agora, em vez do ainda? Será que estamos criando crianças obcecadas por notas 10? Será que estamos criando crianças que não sabem sonhar grande? Seu maior objetivo é tirar o próximo 10 ou a próxima nota de prova? E estarão elas levando essa necessidade de validação constante para suas vidas futuras? Talvez, porque empregadores chegam para mim e dizem: nós já criamos uma geração de jovens trabalhadores que não conseguem passar o dia sem uma premiação.

  • Então o que podemos fazer? Como podemos criar essa ponte para o ainda? Eis algumas coisas que podemos fazer. Primeiro, podemos elogiar com sabedoria, não elogiar a inteligência ou o talento. Isso fracassou. Não façam mais isso. Mas elogiar o processo em que as crianças participam: seus esforços, suas estratégias, seu foco, sua perseverança, seu aperfeiçoamento. Esse elogio do processo gera crianças destemidas e resilientes.

  • Nós descobrimos que as simples palavras "ainda" ou "ainda não", dão às crianças grande confiança, dão um caminho no futuro que cria grande persistência. E podemos realmente mudar as mentalidades dos alunos.

  • Isso aconteceu porque o significado de esforço e dificuldade foi transformado. Antes, esforço e dificuldade faziam eles se sentirem burros, faziam terem vontade de desistir, mas agora, esforço e dificuldade, é aí que seus neurônios estão criando novas conexões, conexões mais fortes. É aí que estão ficando mais inteligentes.

  • Não vamos mais desperdiçar vidas, porque uma vez que sabemos que habilidades são capazes de tal crescimento, torna-se um direito humano básico para crianças, todas as crianças, viver em lugares que criam esse crescimento, viver em lugares cheios de ainda.

9. 10 maneiras de ter uma conversa melhor - Celeste Headlee

  • Conversar requer um equilíbrio entre falar e ouvir para ter uma conversa melhor. Stephen Covey disse uma vez que: "A maioria de nós não ouve com a intenção de entender. Ouvimos com a intenção de responder”.

  • Você precisa estar em uma conversa acreditando que tem algo a aprender.

  1. Não seja multitarefa, seja presente. Esteja presente, esteja naquele momento.

  2. Não fique dando lição. Escutar verdadeiramente requer que você deixe o seu “eu” de lado.

  3. Faça perguntas abertas. Comece com: o que, quem, como, quando, onde ou por quê.

  4. Deixe fluir.

  5. Se você não sabe, diga que você não sabe.

  6. Não compare suas experiências com a deles. TODAS as experiências são individuais. E mais importante ainda: não se trata de você! Conversar não é uma oportunidade de autopromoção.

  7. Tente não ser repetitivo.

  8. Passe longe dos pormenores. As pessoas não ligam para nomes, anos, todos esses detalhes.

  9. Ouçam. Ouvir talvez seja a habilidade mais importante que podemos desenvolver.

  10. Seja breve. Bill Nye: “Todos que você vai conhecer na sua vida, sabem de algo que você não sabe”.


Se você gostou, me conta, assim posso trazer mais conteúdos como esse ou até mesmo mais algumas palestras e documentários legais :)

Se encontrou algum erro de texto, sinta-se à vontade para me sinalizar através dos comentários.



Com amor,

Kauany Bonnett.


 
 
 

2 Comments


Unknown member
Feb 25, 2024

Obrigada pelas indicações.

Vou atrás para assistir algumas ou todas elas. 😍

Like

Unknown member
Feb 05, 2023

Era exatamente o que eu precisava ! Gratidão!

Like
"Vá fundo dentro de si mesmo, pois há uma fonte de benevolência preparada para fluir se você continuar."

- Marco Aurélio

bottom of page